Poker duas cartas

Sobre o quarto episódio da segunda temporada de RE:zero

2024.04.29 06:12 Sopraconversar Sobre o quarto episódio da segunda temporada de RE:zero

Resumo do episódio pra quem nunca assistiu, mas quer saber do que se trata:
No episódio 4 de Re:ZERO -Starting Life in Another World-, testemunhamos Natsuki Subaru confrontando seu passado e suas lutas internas, especialmente sua ansiedade e reclusão que o levaram a evitar a escola. Com o apoio de sua mãe, ele encontra forças para enfrentar esses desafios e dar um passo em direção à superação, enquanto reflete sobre a pressão de corresponder às expectativas paternas. Essa jornada emocional adiciona profundidade ao personagem, revelando suas vulnerabilidades e seu desejo de encontrar sua própria identidade.
No episódio 4 de Re:ZERO -Starting Life in Another World-, testemunhamos Natsuki Subaru confrontando seu passado e suas lutas internas, especialmente sua ansiedade e reclusão que o levaram a evitar a escola. Com o apoio de sua mãe, ele encontra forças para enfrentar esses desafios e dar um passo em direção à superação, enquanto reflete sobre a pressão de corresponder às expectativas paternas. Essa jornada emocional adiciona profundidade ao personagem, revelando suas vulnerabilidades e seu desejo de encontrar sua própria identidade.
Agora pra desabafo em si:
Na época em que o anime saiu, eu costumava acompanhar os episódios toda semana. Na primeira temporada, ainda estudava no ensino médio e vivia uma vida bastante semelhante à do Subaru no anime. Por causa da distância dos meus antigos amigos, acabei diminuindo meu convívio com todos aqueles que eu gostava. Como não estudava no mesmo bairro em que morava, também nunca fiz amizades por aqui. Quando chegava da escola, me trancava no quarto e passava horas lendo livros, mangás, participando de fóruns na internet, etc.
Costumava pensar que ninguém me admirava em nada, que eu não servia para muita coisa. Os problemas relacionados à minha autoestima, que não eram por motivos bobos - nasci com uma deficiência que sempre me deixou muito inseguro em relação ao meu corpo, especialmente na adolescência -, me forçaram cada vez mais ao isolamento. Parei de praticar meus esportes favoritos, natação e futebol, e faltava à escola de duas a três vezes por semana. Às vezes, quando saía mais cedo, procurava companhia de amigos que nem gostava tanto assim, apenas para prolongar meu tempo na rua. Comecei a fumar cedo, aos 15 anos, mesmo sem ter sido influenciado por ninguém. Evitava me aproximar demais das pessoas e só era gentil superficialmente.
Essa gentileza, mesmo superficial, me ajudou a manter minhas habilidades de comunicação. Nunca tive medo de falar em público, sempre expus minhas ideias sem receio (acho que na minha cabeça, já me considerava um ninguém, por isso não tinha medo da ridicularização dos outros). Cumprimentava todos onde chegava, interagia com os professores nos dias em que ia e fazia amizade tanto com os nerds da turma quanto com os descolados. No entanto, não entendia por que me sentia tão mal sempre que precisava sair de casa, por que me sentia desconfortável ao olhar para alguém. Nunca foi uma escolha minha sentir dessa forma; nunca imaginei que um dia começaria a ter medo das pessoas.
O ponto de virada na minha vida foi quando recebi uma carta de uma das meninas que estudava comigo. Ela declarava seu amor por mim e admitia que provavelmente nunca teria coragem de me dizer isso pessoalmente. Na carta, ela expressava saudade sempre que eu faltava e contava os dias para me ver. É difícil descrever a sensação que tive ao ler aquilo, mas era uma mistura de descrença (eu me odiava, como alguém poderia me amar?), medo ao perceber que talvez não passasse tão despercebido assim, e felicidade por ter sido notado. Nossa relação foi boa por um tempo, mas minhas inseguranças sempre atrapalharam até que terminamos.
Quando saiu a segunda temporada do anime, eu já trabalhava e tinha amigos de verdade no trabalho e no curso que fazia à noite. Tudo parecia bem na minha vida, apesar do cansaço diário. Chorei assistindo a esse episódio, mesmo que o anime apresentasse as situações de forma mais leve (afinal, é um desenho). Aquelas situações eram muito reais para mim. Eu realmente sofria; meu peito doía ao pensar no que enfrentava todos os dias. Eu me isolava até dos meus próprios pais para evitar que olhassem para mim e desperdiçava minha vida aprendendo coisas inúteis, lendo livros de autores desconhecidos, conversando com estranhos na internet para suprir minha carência, cogitando o s******o e delirando sobre um mundo onde só eu não existia. Ver o episódio doeu muito.
Estou reassistindo o anime porque ouvi dizer que a terceira temporada será lançada futuramente e não imaginei que traria tantas memórias. Hoje, gosto de pensar que a vida é uma luta do homem contra o mundo. Por isso, não quero desistir novamente. Mesmo que as coisas não aconteçam da forma mais bonita, preciso continuar buscando uma forma de saborear a felicidade.
Enfim, obrigado por ler até aqui.
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2024.04.29 04:02 KyanneHansen SOU A BABACA?

Bom, conheci meu ex namorado no ano passado, no começo do ano, ele foi simplesmente a melhor visão que eu pude ter naquela escola. Durante os dias que passaram eu tentava investir nele, não em quesito de conhecer e ja ficar, mas saber mais sobre ele porque sempre me disseram que ele rejeitava as meninas. Tinha vezes que a gente conversava e ele era extremamente grosso, e outras que ele era fofo e eu não conseguia entender essa bipolaridade dele no começo kkkkkk Enfim, pra entenderem melhor sobre como ele era, no nosso primeiro encontro era pra irmos embora de ônibus juntos (a casa dele não era tão longe da minha), o ônibus em específico passava perto da minha casa e ia pra bem perto da dele, mas ele viu um outro ônibus que ele sempre pegava e para na frente da casa dele, ele ficou falando "ai meu ônibus" e coisas parecidas, de tanto ele falar eu disse "pode ir, ta tudo bem" ele sequer pensou duas vezes, me deixando sozinha a noite tendo que voltar pra casa (mesmo que eu tivesse ido de trólebus). Ficamos nisso de fevereiro até agosto, que foi o mês em que tomamos iniciativa de nos beijarmos e irmos para os finalmentes na casa dele, tinha muitas vezes que quando eu não queria ir pra casa dele pra ir nos finalmentes ele ficava "ahh, vc perdeu hein", coisas do tipo sabe? Por mais que eu amasse e amo ele, tinha várias coisas que me incomodavam, como ele ter infernizado minha vida pra descobrir o meu aniversário, eu contei e quando foi o dia, ele esqueceu, e pra recompensar no dia seguinte a mãe dele tinha comprado muito chocolate que ele tinha pedido, depois ele ficou meio que esfregando na minha cara que ele ia ficar sem receber mesada por ja ter gastado comigo, o fato de na escola ele não querer ficar perto de mim se não fosse na sala de aula, o quanto ele acabava me ignorando pra ficar conversando com os amigos e nem me chava, pequenas coisas que me faziam sentir sozinha. Bom, dado um breve contexto, bora ao que interessa se fato. Ano passado, no final de novembro ele disse que ia viajar pra santa Catarina, fiquei triste mas feliz que ele ia visitar a família dele, passando os dias eu ia sempre pra casa dele ficar com ele até o dia da viagem. No dia em si, nem pareceu que ele tava minimamente triste, sabe? quando eu tava esperando me buscarem pra eu ir embora, ele so ficava falando "nossa, cade seu pai? que demora hein", ao invés de aproveitar o momento. Enquanto ele viajava, eu continuei trabalhando, e estava extremamente exaustivo, tinha dias que eu chegava em casa e so dormia sem comer e nem tomar banho, porquê estava ficando das 8h até as 20h, mas tudo bem, tinha me justificado com ele e tentava continuar conversando com ele mesmo que as rotinas já não estivessem batendo. No dia 22 fui para a praia com a minha família, e bom, minha família é diurna, e a dele era noturna, então isso foi um baita problema até, a gente só acabava respondendo um ao outro ao invés de realmente conversar, no dia 24 ele sumiu, e depois, no dia 25 também. Ele ficava online das redes sociais e não me mandava nenhuma mensagem, conversei com a mãe dele (que não estava com ele), e ela me disse que ele estava numa reunião juvenil de testemunha de Jeová. Foi duro ter isso como resposta partindo de uma pessoa que sequer estava com ele, e ele momento algum tinha contado que havia começado a participar, nisso fiquei um pouco paranóica. Ao passar dos dias, era sempre assim, tinha dias que ele me mandava mensagem e dias que não, eu devolvi isso sendo seca com ele e tentando não me importar mais. Até que chegou dia 4 de janeiro que eu disse pra ele que precisavamos conversar, basicamente isso deu em um término amigável, ele continuou conversando comigo por semanas como se fôssemos namorados, mesmo que eu desse um jeito do nosso relacionamento voltar a funcionar, ele chamava a tentativa de fútil. Após isso, eu soube o dia que ele ia voltar pra SP, eu estava animada pois pensei que nos resolveriamos aqui, mas ele não me mandou nenhuma mensagem, não tinha avisado se tinha chegado ou como foi a viagem dele (em vista estávamos bem até esse momento), mas um dia depois de semanas sem uma mensagem dele, ele começou a agir de forma grossa e ríspida pedindo as coisas dele de volta. Demorei um pouco pra responder ele e soube que ele não iria estudar mais na escola que estou, fiquei triste e comecei a escrever uma carta que eu não ia entregar a princípio. Quando eu li a carta pra uma colega, ela disse que provavelmente quando ele lesse a carta ele iria querer voltar, eu disse que duvidava e ela mandou mensagem pra ele, e depois de um tempo de bate papo, ela falou sobre eu e ele, a resposta dele sobre a pergunta de se ele voltaria foi: "estou numa nova página da minha vida, e eu não quero ela nele". Sendo que no dia seguinte do ocorrido, eu ia ver ele pra devolver suas coisas, e ele disse pra mim "bom, não precisa ser um término definitivo, podemos só...deixar as portas abertas, ne?", concordei pensando que nunca mais ia ver ele, e depois ele disse "a gente pode continuar conversando, mandando meme e reels?", e eu disse que sim, acontece que é a mesma coisa do ano passado, tem horas que ele demonstra flertar e horas que ele não ta nem ai, e eu descobri que ele têm postado coisas no Instagram que eu não vejo, isso tem me magoado muito porquê eu realmente amo ele. A pergunta é: eu fui babaca por ter terminado? eu não sei mais o que pensar, toda vez que me pergunto isso, eu lembro dele dizendo pra minha colega "ela desistiu de nós", mas como posso ter desistido se ate hoje estou aqui? Perdão pelo texto enorme KKKKKKKK, mas peço que me ajudem por favor! E perdão qualquer erro ortográfico.
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2024.04.28 00:01 AutoModerator Plano de Aula Pronto PORTUGUÊS 6° 7° 8° e 9° ano - BNCC 2024

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2024.04.26 20:46 Luzuura Me ajudem por favor.

Não é a primeira vez que posto algo por conta desse mesmo assunto no Reddit, mas agora chegou em um ponto que não consigo mais ignorar.
Minha família tá passando por cima de mim em uma decisão que deveria ser somente minha, sinto que se eu continuar só deixando isso acontecer vai piorar cada vez mais.
Meu avô pagou minha carteira de carro e moto, mas já tem um problema nisso, eu não queria fazer moto porque além de eu não saber nem andar de bicicleta eu não confio em mim em cima de uma moto, deixei isso bem claro pra minha mãe no dia da matrícula, mas ela passou por cima e fez matrícula nas duas cartas. Isso já me deixou chateado mas ok, relevei pq até entt era apenas as aulas teóricas. Acontece que fiz duas aulas práticas e eu fui um desastre como achei que seria, na verdade foi quase pior do que achei que seria, eu fui alvo até de fofoca na autoescola e isso me deixou muito mal.
Reprovei no exame de carro por puro nervosismo também, dirigir carro não é difícil, mas a pressão que tava sentindo fodeu tudo. Achei que ia ser ok, todo mundo tem dificuldade em algo, mas foi motivo de mensagens como "devia ter feito melhor" "não era pra ter reprovado" e coisas mais pesadas assim. Foi quando percebi que a carta de moto na situação emocional em que estou seria não só inútil mas impossível, tentei falar disso pra eles, mas na cabeça deles eu tô sendo ingrato, inútil, que não quer nada com a vida.
Tenho sérios problemas psicológicos como depressão e TAG (transtorno de ansiedade generalizada), não tô bem emocionalmente nem pra andar fora de casa sozinho praticamente, mas eles se importam? Não, até pararam de pagar meu tratamento quando tinha 17 anos.
Oque aconteceu agora foi mais pesado, mas basicamente meu avô nunca foi um cara calmo da conversa, ele explode por qualquer coisinha, eu amo ele, mas todo o sentimento ruim que ele me causou e causa é difícil demais de lidar, hoje mais cedo ele apareceu aqui em casa, gritou comigo porque eu decidi cancelar a carta de moto, eu até me ofereci pra pagar o valor da moto pra ele, pq reconheço que foi caro e por isso pensei muito antes de falar algo sobre, mas não adiantou. Ele disse coisas rudes, ruins, que me deixaram em uma crise fodida até agora (ainda tô tremendo um pouco por tudo isso) e pensei que pelo menos tinha acabado essa discussão sobre a carta de moto... Até recebermos mensagem da autoescola dizendo que tem aula segunda, isso mesmo, eles passaram por cima da minha decisão, eles ignoraram MINHA decisão, como se eu não fosse nada além de um objeto pra eles.
Tô triste, tô mal, tô com um conflito imenso agora. Mas tenho duas opções. Ficar ou ir morar com meu pai. Meus pais são separados e meus avós odeiam ele, reconheço que talvez ele não tenha sido uma pessoa muito boa pra eles na época (eles pagaram dívidas pra ele), mas ele não é mais assim. Sempre que passo um tempo com meu pai temos conversas muito mais abertas e respeitosas, ele pode não ter sido um pai bom na minha infância, mas vejo ele se esforçando mais agora, minha madrasta é muito querida, me trata com todo respeito e somos quase besties. Acima de tudo, também sou lgbt, trans e lésbica, e já tive conversas sobre a comunidade com eles dois, foi tão perfeito, tão bom que eu quase me assumi ali mesmo. Minha família por parte de mãe é cristã, eles não são exatamente super respeitosos... Amo eles, amo muito mesmo, mas eu não sei se aguento mais tudo isso.
Eu deveria encarar tudo e ir morar com meu pai ou eu tô mesmo sendo ingrato e deveria fazer as aulas de moto como meu avô quer? Viver como eles querem que eu viva?
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2024.04.26 12:56 MonitorUnusual8036 Um dia no Aeroporto

No ano de 2016 decidi fazer uma viagem a duas cidades onde tinha amigos a viver, a primeira Faro - Dublin, depois Dublin-Munique e o regresso Munique-Faro. Nessa altura vivia na cidade de Portimão, onde trabalhava e desloquei-me de carro para o Aeroporto de Faro, local onde nunca tinha ido. O voo para dublin era pelas 9h25 e saí de Portimão já passava das 8h15, com o desconhecimento do caminho + transito, chegou ao aeroporto de Faro estavam a ser 9h00. Vejo varios estacionamentos mesmo perto do aeroporto, que por sinal até estavam praticamente vazios e fiquei todo contente por até ter sorte em deixar o carro bem perto. Peguei nas duas mochilas e ponho me a correr para dentro do aeroporto, ja tinha feito check in online e tinha o bilhete impresso, era só passar na segurança e correr mais um pouco e deveria chegar mesmo a tempo. Havia uma grande fila para a segurança, a muito custo fui passando á frente e lá consegui por as mochilas e acessorios em duas caixas, numa a mochila da roupa, o cinto , carteira e telemovel e na outra o cartao de cidadão com a segunda mochila mais pequena, com algum dinheiro e acessórios normais para uma viagem. Passo no pórtico, nada apita , pego nas minhas coisas e ponho me a correr ao mesmo tempo que tentava por o cinto nas calças, tarefa que é bastante difícil. Ainda nao tinha chegado ao controlo de fronteira/ na altura era numas cabines pequenas com uma pessoa, ouço chamar pelo meu nome nos altifalantes do Aeroporto e a dizer para me dirigir aos seguranças. Na minha inocência pensei, bem sabem que estou no aeroporto, o aviao quer sair e estão me avisar. Chego á cabine para mostrar documentos á senhora e quando puxo pela carteira não encontrei o cartão de cidadão, mas todo confiante disse "olhe minha senhora , o avião está quase a partir e, estou muito atrasado, tenho só aqui a carta de condução que dá para provar que sou eu", a senhora muito simpática disse "mesmo que eu o deixasse passar, nao vai entrar no avião e mesmo que chegasse ao destino, sem o documento de identificação, não o deixam sair do aeroporto" , e eu "e agora o que eu faço ?"... até que se fez um click e disse"" olhe, à pouco chamaram o meu nome para ir a segurança será que encontram o cartao de cidadão que perdi ?" Ela ligou para a segurança, disse o meu nome e do outro lado confirmaram aquilo que já tinham dito em altifalante para toda a gente ouvir, que eu deveria dirigir me a eles com brevidade. Dirijo me em corrida novamente aos seguranças, que para minha surpresa tinham , não só encontrado o meu cartão de cidadão, como uma mochila igual á minha que tinha levado para o aeroporto, que vim a descobrir ser mesmo a minha, que tinha ficado dentro da caixa junto do cartão de cidadão. Por sorte a mochila deixada , já tinha passado no raio x e não ofereceu perigo, pelo que me deixaram leva-la, não sem antes me dizerem um tradicional "só não perdeu a cabeça porque vai agarrada ao pescoço". Ponho me a correr novamente, mostro o cartão de cidadão à senhora que me deixa passar, a porta de embarque era a mais longe possível naquele aeroporto e para meu espanto quando chego, vejo o avião a andar em direção á pista e pensei, secalhar perdi o avião, se está a andar já nao á nada a fazer. Ponho me a ver voos alternativos, para não perder os restante toda a viagem planeada, havia um no próprio dia á tarde mas bem mais caro, muito mais caro. Posto isto, tentei sair do aeroporto para refletir melhor o que iria fazer e também almoçar fora dali. Falei com uma empregada de limpeza a explicar o que me tinha acontecido para saber por onde podia sair "você não pode sair daqui, isto agora vai ser muito complicado", mas indicou me um segurança que após ouvir a história toda levou a uma saída sem pensar que era algum terrorista. O senhor também me indicou que havia um balcão da empresa Rya...e acabar em air, e que me poderia ajudar no que fazer. Vou então num passo bem mais calmo ao balcao da dita empresa e conto toda a história, fiquei bastante feliz pois por 50€ marcariam o voo para o mesmo destino no avião imediatamente a seguir ao que perdi, claro que aceitei as condições e comprei a nova viagem. A senhora muito simpática até perguntou se queria que fizesse o check in e que me imprimia a folha, referiu que por norma nao faziam isso, mas dada a situação fez me esse favor e entrega me o bilhete, uma folha a4. Mais tranquilo volto para o carro, que para minha surpresa estava num estacionamento pago, que no final da semana me iria custar quase 100€!!! Fiquei satisfeito, porque iria poder estacionar o carro mais longe, sem pagar e voltava ao aeroporto a pé, há males que vêem por bem pensei eu. Quando estava para sair com o carro ia pegar no bilhete que a amável senhora meu deu para confirmar bem a hora do voo. Não encontrei ! Procurei nas mochilas , no carro , no chao ao pé do carro, nos bolsos, fiz o percurso até ao balcão e de volta ao carro, olhei para os caixotes do lixo nesse percurso e nada, o bilhete tinha desaparecido. Solução? Voltar ao balcão da dita empresa. A senhora quando me viu , riu -se e perguntou se precisava de mais alguma coisa. E eu expliquei que tinha perdido o papel, ela riu-se mais, percebo, é normal. Explicou me que era melhor instalar aplicação no telemóvel e que ficava com o bilhete eletrónico e que assim ja nao perdia a folha, mas aconselhou me a ter cuidado para não perder o telemóvel. Voltei para o carro, fui estacionar a 1.5km do aeroporto, num sítio sem pagar, marquei o sitio no google maps nao fosse esquecer-me onde estava, voltei para o aeroporto a pé e a partir desse dia nunca mais perdi um avião. Também passei a respeitar mais o Nuno Markl.
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2024.04.25 07:02 sottri Dúvidas

Bom dia gente! Então, tem um tempinho que aparecem umas cartas de baralho na minha varanda. Eu sempre ignorei porém hoje o moço que entrega o gás aqui em casa viu duas cartas na escada e disse que aquilo era macumba, e hoje de madrugada eu estava na janela da sala e vi uma carta voando pro meu telhado como se alguém tivesse jogado de cima da minha laje. Queria saber se alguém aqui pode tirar essa dúvida se realmente isso é macumba. Desde já agradeço!!! Eu não entendo nada da religião então se eu estiver ofendendo alguém de qualquer maneira eu peço perdão.
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2024.04.25 01:19 ThiagoBostero2009 Mi simulador

Hola! me llamo Thiago y tengo un simulador de futbol, que utiliza cartas de pokebaraja inglesa, pero despues de un tiempo aburre hacerlo solo, y ando buscando gente que le interese ver o jugar con el simulador tengo un twitter donde puede ver máshttps://twitter.com/Thiagotgamer1
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2024.04.25 00:59 ThiagoBostero2009 Mi Simulador

Hola! me llamo Thiago y tengo un simulador de futbol, que utiliza cartas de pokebaraja inglesa, pero despues de un tiempo aburre hacerlo solo, y ando buscando gente que le interese ver o jugar con el simulador tengo un twitter donde puede ver máshttps://twitter.com/Thiagotgamer1
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2024.04.24 12:55 iamcalheta Villas-Boas: o rebelde que quer o trono de Pinto da Costa (Entrevista Sábado)

Será André Villas-Boas capaz de por fim aos 42 anos de reinado do histórico líder dos dragões? "Estou confiante", responde o candidato, que falou à SÁBADO de vários temas: do sonho de ser futebolista à paixão pelos carros e motas, da zanga com Mourinho ao susto com os dois tumores, e das aventuras na Rússia e na China às ameaças e às polémicas da campanha.
Nascido no Porto, a 17 de outubro de 1977, André Villas-Boas cresceu perto da Avenida da Boavista, no seio de uma família aristocrática, mas liberal. Chamavam-lhe Cenourinha no colégio, pelo seu cabelo ruivo, e era indisciplinado. Queria ser jornalista, como o avô, colecionava tudo (tem um capacete de Ayrton Senna), andava de skate e adorava velocidade. Viveu depressa e ia morrendo novo – o facto de ter desco berto um tumor em consequência de um acidente, fê-lo acreditar ainda mais no seu destino.
A sua primeira experiência como treinador foi com uma seleção das Caraíbas (e perdeu 14-1), garante que não saiu do FC Porto por dinheiro (até foi para o Chelsea ganhar o mesmo que Jorge Jesus no Benfica) e abdicou de 12 milhões de euros na China para fugir da corrupção.
A sua candidatura à presidência do FC Porto (as eleições são a 27 de abril) é "um ato de loucura absurdo", conforme admite. E a sua lista tem causado uma guerra com o histórico líder dos dragões, que via como "um ídolo" na infância. Pinto da Costa trata-o como um inimigo do clube. No meio deste clima, a Assembleia Geral dos dragões, em novembro, foi marcada por agressões, a casa de Villas-Boas foi vandalizada, o líder da claque Super Dragões foi preso e o ex-técnico passou a ter dois guarda-costas.

Vida pessoal: A família, as paixões e a doença
Cresceu no seio de uma família aristocrática, mas liberal. Chamavam-lhe Cenourinha e era indis ciplinado. Queria ser jornalista, colecionava tudo (tem um capacete de Ayrton Senna), andava de skate e adorava velocidade. Viveu depressa e ia morrendo novo – o facto de ter desco berto um tumor em consequência de um acidente, fê-lo acreditar ainda mais no seu destino
André Villas-Boas distraiu-se uns segundos a olhar para o GPS durante a quarta etapa do rali Dakar, no Peru, em janeiro de 2018. Ocupava a 43ª posição. De repente, o Toyota Hilux que pilotava galgou uma duna e aterrou num buraco. “Não houve distribuição de força. Se tivesse capotado, teria havido essa distribuição. Ali não. Foi seco, direto”, diz à SÁBADO. “Parti a coluna. Um tipo não sabe que partiu a coluna, claro. Mas entrei imediatamente em espasmo muscular nas costas e não me conseguia mexer.”
Retirado de helicóptero para o hospital do bivaque, foi submetido a um raio-X e informado de que estava fora de competição: “Tinham-me dito que ia ao hospital e que podia regressar ao carro. ‘Por favor, não me lixem’, respondi-lhes, mas não havia nada a fazer.” O sonho de pilotar num Dakar aos 40 anos estava cumprido, apesar das sérias mazelas. “Nada me tira aquela sensação extasiante de completar uma etapa.”
Regressado ao Porto, repousou quatro dias. Hiperativo por natureza, desafiou os seus amigos de infância para um passeio de mota no Gerês. “Mal arrancámos de minha casa, aquilo tem um monte, e eu aí levanto-me sempre. Eu ando bem de mota. A traseira bateu-me no rabo e eu senti uma dor muito forte a subir-me pela espinha. Vi logo que algo de mau se tinha passado”, afirma. Estava certo: os exames médicos revelaram que tinha a vértebra L1 completamente comprimida, no limite do nervo e da paralisia.
Em consequência dos exames à coluna, os médicos encontraram-lhes uma mancha na tiroide. Era um tumor. “Tiveram de me remover meia tiroide. Acontece que ia morrendo na operação, porque foi aquele 1% das cirurgias que corre mal”, revela Villas-Boas. O susto ocorreu quando estava em recobro, após a visita da mulher, Joana, e dos seus pais. “Passados 10 minutos, comecei a sentir-me mal e lembro-me de pensar: ‘Vou morrer, vou morrer.’ Carreguei no botão, veio o enfermeiro e só me recordo de o ouvir gritar, de pegarem na minha cama, correrem pelo hospital diretamente para as urgências, as portas abrirem à força, injeção e… quando acordei estava na última.”
Hemorragia interna. “Mais uns minutos e morria asfixiado”, diz o antigo treinador. “Foi tudo muito curioso porque, por conta dos exames na tiroide, descobriram-me outro tumor nas costas, que tive também de retirar. Se não fosse o acidente, nunca teria detetado estas doenças.”
Este episódio aumentou a sua crença inabalável no destino. Na cabeça de André, os desejos nunca foram metafísicos, mas materializáveis, bastando para tal colocar-lhes uma dose reforçada de obstinação: “O meu percurso tem provado que consigo alcançar o que ambiciono. Sempre fui obstinado em atingir objetivos, em desejar, querer e obter”, afirma. Foi assim, acredita, que se tornou treinador principal aos 22 anos, que venceu uma Liga Europa com o seu clube de infância aos 33, que conseguiu pilotar num Dakar e comprar uma vasta frota de automóveis clássicos e desportivos.

O sonho do futebol e da F1
Agora, enfrenta aquele que é talvez o desafio mais difícil da sua vida: destronar Jorge Nuno Pinto da Costa, que idolatrou na juventude, e tornar-se presidente do FC Porto.
Esse não foi, porém, o seu desígnio original. Em criança, queria ser piloto de F1 ou futebolista. Mas há coisas que a vontade, sozinha, não alcança: o talento para a bola nunca foi abundante. Com 15 anos, após uma época como guarda-redes no Ribeirense, onde entrou em apenas quatro jogos, foi levado pelos colegas de liceu para o Ramaldense. Aí passou a jogar a médio, por decisão do treinador, Joaquim Magalhães. “Era reservado e educado, mas já dava ordens aos colegas dentro de campo, notava-se que era um líder”, revelou o técnico no livro André Villas-Boas – Special Too, de Luís Miguel Pereira e Jaime Pinho. Seguiu-se o Marechal Gomes da Costa, cujo treinador, Manuel Ribeiro, destaca o seu mau perder: “Ele convivia mal com os resultados negativos, ficava triste e cabisbaixo.”
André continua a lidar mal com a derrota, mas não reconhece, nessa altura, a capacidade de liderança que Magalhães viu nele: “Era um daqueles fenómenos de introversão completa, muito tímido, fechado em mim mesmo, falava apenas com os meus pais, com os meus irmãos e com os meus amigos de infância. Era um bicho do mato”, confessa. “Foi por imposição do futebol que saí da casca. Liderar implica comunicar, e isso aconteceu à custa dos desafios que fui enfrentando na vida.”

O avô jornalista e a mãe na capa da revista
A vontade de comunicar estava lá, ao ponto de se ter preparado para ser jornalista. Desportivo, de preferência. Para tal, escolheu o agrupamento de Humanidades, onde se estabeleceu como um aluno mediano: “Nunca chumbei, mas era muito relaxado. Estudava na véspera, só me aplicava no terceiro período para conseguir notas para passar”, diz. Encontrou a referência para a escrita dentro de portas: “A minha mãe foi criada por um padrasto porque o seu pai, o meu avô Álvaro, morreu muito cedo. Ele era jornalista desportivo. Escreveu para A Bola e para a revista Flama. A minha mãe chegou a ser capa da Flama”, conta.
Nascido a 17 de outubro de 1977, Villas-Boas cresceu no Porto, perto da Avenida da Boavista, no seio de uma família de origem brasonada: o seu bisavô paterno, José Gerardo, foi o 1º visconde de Guilhomil, juiz e figura influente do governo do primeiro-ministro Ernesto Hintze Ribeiro, no início do século XX. O seu avô Gonçalo casou-se com a inglesa Margaret Kendal, cuja família tinha vindo para Portugal para trabalhar no comércio de vinho do Porto. Foi com essa avó que, ainda criança, aprendeu inglês. E também experimentou um pouco de austeridade: “Ela recolhia os netos para a Páscoa e para o verão. Era um género de estágio. A língua inglesa estava sempre presente. Era uma amante de ténis, consumia horas a fio de Eurosport. Uma mulher de ideias fortes, um baluarte da família, que aplicava uma educação mais rigorosa”, diz à SÁBADO.
Em casa, o ambiente era mais liberal. O pai, Luís Filipe, foi professor e engenheiro químico, doutorado na Universidade de Kent, enquanto a mãe geria lojas de roupa no Porto. Nunca se opuseram à paixão do mais rebelde dos seus filhos – André tem duas irmãs e um irmão – por bolas de futebol e motores. Com algumas exceções, naturalmente. Ainda sem carta de condução, André comprou um Fiat 127 na sucata do Castelo do Queijo (“por 20 contos”) e, com um amigo, espatifou-o contra três carros que estavam estacionados. O pai castigou-o, forçando-o a trabalhar nas férias da Páscoa numa fábrica de peças de automóveis, de que era administrador. Nem por isso parou: continuou a adquirir carros no ferro-velho, com a intenção de os conduzir para a quinta da família em Guimarães. “Alguns ficavam sem motor no caminho”, diz.
Travessuras pouco habituais no elitista Colégio do Rosário, onde estudava e era conhecido entre os colegas por Cenourinha, devido ao cabelo ruivo. “Ainda é a minha alcunha, apesar de ser pouco usada”, afirma. Foi sempre louco por futebol e tornou-se sócio do FC Porto em julho de 1980, muito por responsabilidade do tio e padrinho, irmão da mãe, que, aos 3 anos, já o levava ao estádio das Antas: “As minhas primeiras memórias são da bilheteira, com a arquibancada em frente, o barulho dos torniquetes, e de ver a equipa do Porto entrar em campo, às cavalitas do meu padrinho, na arquibancada, com confetti azuis e brancos a caírem-me em cima”, afirma. “Curiosamente, a vista do consultório da minha dentista também dava para a bilheteira, o que me ajudava a aguentar aquele pesadelo. Na altura, chumbavam-nos os dentes todos.”

O capacete de Ayrton Senna
Embora defenda a modernização do FC Porto e tenha recebido milhões com o negócio do futebol, o ex-treinador revela saudosismo da década de 90, quando os clubes ainda eram controlados pelos associados. Fala com nostalgia da escuridão do túnel de acesso aos balneários das Antas, dos cartões de sócio plastificados e do videojogo Championship Manager, em que passou horas como treinador virtual dos dragões.
Não admira que tenha, desde criança, guardado tudo o que o ligasse ao passado e às suas raízes: “Sempre colecionei muito e espontaneamente. Guardei os meus primeiros bilhetes, envelopes, selos, memorabilia, miniaturas de carros, carros a sério, motas, camisolas de futebol. Têm muito significado para mim”, afirma. A sua aquisição mais recente foi uma camisola da equipa argentina Boca Juniors, dos anos 90. Mais um adereço para o seu “museu” pessoal, que tem várias peças valiosas, como o capacete do piloto Ayrton Senna, uma mota de Ciryl Despres e uma prancha de surf feita pelo lendário Gerry Lopez.
Mais uma das suas obsessões, por pranchas, que começou com o skate (seguir-se-ia o snowboard, o wakeboard e o surf), aos 15 anos, época em que também passou a frequentar a claque Super Dragões no topo sul do estádio das Antas. Apesar de ser visto como um beto da zona nobre da cidade, André diz ter-se misturado facilmente com os jovens dos bairros pobres, descendo com eles, efusivamente, os degraus das bancadas até à rede, para celebrar os golos. “Considero-me uma pessoa humilde, simples, sem tiques de riqueza. Sempre me dei com toda a gente.” E acrescenta: “Não me parece que essa imagem que me querem colar, de menino da Foz, de classe social alta, pegue entre os sócios.”
Aos 17 anos, participava no campeonato nacional de motos todo-o-terreno. Fez apenas duas provas no Troféu XR. Ao preparar-se para a terceira competição, partiu o braço numa pista de motocrosse. Mais uma vez, o destino empurrou-o para outra direção: ao entrar no elevador do seu prédio, cruzou-se com um homem inglês, que tinha acabado de visitar o apartamento disponível no oitavo andar. Esse cavalheiro era Bobby Robson e estava na cidade para treinar o FC Porto.

Gostos e preferências Já fez skate, snowboard e wakeboard. Há uns anos apostou no surf – aprendeu com surfistas nas praias de Matosinhos. A Lista de Schindler é um dos filmes favoritos. Quanto aos livros, aponta Antes que o Café Arrefeça, de Toshikazu Kawaguchi. Cabrito assado no forno é o prato preferido. E o restaurante? O Umu, em Londres. Em relação ao melhor destino de férias, elege a África do Sul.

A praia, a "cadeira de sonho" e os milhões
A primeira grande experiência de André Villas-Boas como treinador foi em 1999, no paraíso das ilhas Virgens Britânicas, a quase 6.000 km do Porto. Com apenas 22 anos, candidatara-se, por fax, ao cargo de coordenador técnico e foi aceite. “Fui às escuras. Pensei que ia encontrar algo minimamente estruturado”, revelou, em 2019, ao Expresso, recordando as “praias excelentes” da ilha caribenha.
“Na altura fiquei horrorizado. Eu chego de fato, todo bonito, e sou recebido pelo Charlie Cook [diretor da Federação] de chinelos e calções de banho.” Chegou de noite, cansado da longa viagem, mas foi logo ver “um jogo de topo”, que opunha os polícias aos bombeiros.
Kenrick Grant, antigo presidente da Federação, admitiu ao site MaisFutebol que ficou impressionado com as suas qualidades, embora no começo ele estivesse “sempre na praia”. “Fez logo um plano completo para todas as seleções, um manual com planos de jogo e de treino. Vinha para as seleções jovens, mas ele queria trabalhar na principal.”
E conseguiu-o, participando mesmo na fase de qualificação para o Mundial 2002 – foi eliminado na primeira ronda perante Bermuda, com um 14-1 nas duas mãos (5-1 em casa e 9-0 fora). Em abril de 2000 regressou ao Porto, reassumindo as suas funções de adjunto na equipa de juvenis dos dragões, à qual chegara com 17 anos, depois de meter conversa com um vizinho ilustre no prédio onde morava – o técnico do FC Porto, Bobby Robson, que achou piada aos argumentos e táticas do miúdo atrevido, que o questionou desiludido pela pouca utilização de Domingos, e passou a levá-lo para os treinos. “Andava sempre com ele, e até me chamavam Robsonzinho”, aponta Villas-Boas, recordando à SÁBADO esses tempos.

Estatísticas na arquibancada
“Íamos para o estádio das Antas e no caminho apanhávamos o Mourinho. Havia muitas conversas à volta de táticas e estatísticas. O Bobby Robson punha a equipa a jogar um futebol de ataque e numa dessas viagens surgiu a ideia de contabilizarmos os cruzamentos, as entradas pelo corredor, os remates. Eu ia ver os jogos para a arquibancada, com o meu bilhete normal, e levava papel e caneta para apontar, tinha uma tabela já pré-feita.”
Robson aconselhou-o a fazer cursos de futebol e André acabou por desistir daqueles para os quais estava inclinado, Educação Física ou Jornalismo, e obteve as licenças de treinador C, B, A e Pro, feitas na Federação Escocesa de Futebol. “Era muito dedicado e estudioso, devorava tudo o que lhe aparecia nas mãos”, contou Jim Fleetin, diretor do departamento de formação.
E os pais nunca o pressionaram para ir para a universidade? “Eles encararam a situação do Bobby Robson com curiosidade. Estava no 12º ano, tinha aulas de manhã e, à tarde, quando não ia com ele para os treinos, encontrávamo-nos no Oporto Cricket e discutíamos mais um pouco. É aí que começa a nascer o bichinho de ser treinador de futebol.”
Em 2002, já com José Mourinho à frente da equipa principal do FC Porto, Villas-Boas foi ter com ele e pediu-lhe uma oportunidade na observação de jogadores. “Mandou-me ir ver o Salgueiros-Beira-Mar (ainda hoje tenho esse relatório). Ele ficou entusiasmado e repeti as observações, no resto dessa época e na seguinte, em que ganhámos a Taça UEFA, em Sevilha. Ainda era observador não oficial. Só entrei profissionalmente na SAD do FC Porto na última época dele, em 2003/04, quando ganhámos a Liga dos Campeões e depois saímos para o Chelsea.”
Mourinho, diz, foi “o melhor professor” e um “verdadeiro agitador do futebol mundial”. “Estivemos juntos sete anos, vivemos muitas aventuras e éramos grandes amigos”, nota. A separação aconteceu em 2009. Farto de ser apenas um “treinador de gabinete”, André pediu para ser adjunto no Inter Milão, mas Mourinho recusou, surgindo na altura notícias a dar conta de que o Special One considerava que ele não dominava “a parte prática”. “A separação foi intensa e acabámos por perder o contacto. Falámos recentemente, nos seus 60 anos”, conta.
Em 2010, depois de um ano na Académica, André Villas-Boas chegou ao FC Porto, onde viveu os maiores êxitos, ao conquistar a Liga Europa, o campeonato, a Taça de Portugal e a supertaça. Apesar do sucesso, o início foi complicado, face ao clima de fricção vivido entre os jogadores. “Como éramos novos e estávamos sempre em picardias, o mister montou um ringue no relvado e disse que quem tivesse problemas devia resolvê-los ali, não no treino”, contou à SÁBADO o ex-defesa Rolando, que esteve nos dragões entre 2008 e 2013.
No verão, Villas-Boas seguiu para o Chelsea, que pagou os €15 milhões da cláusula de rescisão, fazendo o mesmo percurso de Mourinho, o seu mentor, com a imprensa inglesa a batizá-lo de Special Too (também especial). Já o universo portista ficou desanimado com a saída repentina, logo depois de Pinto da Costa ter dito que ele encontrara ali a sua “cadeira de sonho”.
André conta à SÁBADO que isso não foi bem assim. “Eu ganhava tão pouco no FC Porto que medi-me por baixo e fui para o Chelsea ganhar o mesmo que o treinador mais bem pago em Portugal na altura [Jorge Jesus, do Benfica]. Contrapus ao FC Porto o que ia receber no Chelsea e disseram-me que não podiam pagar. Eu disse-lhes: ‘Tenham paciência, mas o gajo [Jesus] ficou a 21 pontos no campeonato, não vou para o Chelsea por dinheiro.’ E então começaram a falar da cláusula de 15 milhões. A verdade está entre três pessoas: eu, o Antero [Henrique] e Pinto da Costa. E como há o entendimento público dessa história, o presidente aproveita para dizer que eu deixei a cadeira de sonho.”

O lateral comprado na China
Garante que não se arrepende das decisões que tomou na carreira de treinador, que terminou em 2021 no Marselha e incluiu ainda as experiências na China e na Rússia. No Zenit, voltaria a conquistar troféus (campeonato, Taça e supertaça).
Na Rússia, há um episódio curioso com os amigos que o foram visitar a São Petersburgo, conforme soube a SÁBADO. Estava um dia muito frio (nevava e a temperatura era de 10 graus negativos), e quando a equipa entrou no relvado do velhinho estádio Petrovsky, para fazer o aquecimento, o treinador viu-os na bancada e foi ter com eles. Ao vê-los ali a sofrer, pediu ao team manager para os levar para uma área coberta, numa espécie de zona VIP, com aperitivos e bebidas. Acontece que estava lá uma velha glória do Zenit, e de cada vez que a equipa marcava um golo, ele bebia um grande shot de uma vodka fortíssima e apontava para quem estava ao seu lado, para beber também. Ele ainda tentou dizer que não, mas explicaram-lhe que era uma falta de respeito. Podemos imaginar o alívio desse amigo no fim do jogo, que ficou “só” 4-1.
Na China, onde esteve em 2016 e 2017, no Shanghai SIPG, Villas-Boas denuncia o nível de corrupção que encontrou, e que associa ao grupo Evergrande. “Antes dos jogos, tinha o meu diretor desportivo a dizer: ‘André, hoje o lateral direito está comprado. Se puderes, joga com outro.’ Mas o suplente era pior que o titular comprado. As coisas eram demasiado evidentes. Eu punha tudo cá para fora, e ali eras pago principescamente para estares calado. E a essas coisas eu nunca consegui obedecer.”
Apesar de ser então o quarto treinador mais bem pago do mundo (atrás de Pep Guardiola, Carlo Ancellotti e José Mourinho), recebendo 12 milhões de euros por ano, não quis renovar o contrato e saiu da China – “não havia dinheiro que pagasse aquela situação”.
Ainda assim, foi talvez por ser pago principescamente na China que pôde agora investir mais de 500 mil euros na campanha para a presidência do FC Porto (conforme apurou a SÁBADO). A sua fortuna permite-lhe ter ainda uma coleção de carros clássicos que inclui um Porsche 911, um Ferrari F40 ou um Lamborghini Miura, além do carro de Peterhansel que venceu o rali Dakar. E também viver num bairro (perto da Avenida da Boavista), onde uma vivenda pode custar 2,5 milhões de euros. Segundo a consultora Casafari (especializada na avaliação de imóveis), o preço de mercado na zona é de €3.554/m2. A Casafari revela ainda que, em média, uma casa com um valor entre os €2,5 milhões e os €5 milhões demora pouco mais de um ano (15 meses) a ser vendida.
A sua candidatura à presidência do FC Porto é, como ele admite, “um ato de loucura absurdo”. Como André lembra à SÁBADO, um amigo inglês com quem fala regularmente (o broker que lhe compra os carros clássicos) insultou-o “de morte” quando deixou a China, face ao ordenado milionário. E ao saber que ele ia ser candidato à presidência do FC Porto, disse-lhe: “Tu conseguiste fazer pior do que na China. Lá pagavam-te 10 vezes mais do que na Europa, mas agora vais ser presidente para ganhar zero!?” “Isto obedece a padrões de loucura, nada mais”, ri-se.

De ídolo de infância a inimigo feroz
Há dois anos, André Villas-Boas foi informado de que Pinto da Costa tinha uma doença grave e que poderia ter seis meses de vida. Embora planeasse trabalhar como treinador por mais uma época, numa liga fora da Europa, e de um convite de última hora para orientar a seleção de Marrocos no Mundial do Qatar – que não se concretizou por detalhes contratuais –, começou a preparar-se para a candidatura à presidência: “Não podia permitir uma linha de sucessão direta no FC Porto”, explica à SÁBADO. Já indignado com os resultados financeiros desastrosos do clube, temia que Pinto da Costa apontasse um dos vice-presidentes do clube à sucessão, e que este ganhasse apoio junto dos sócios através dos resultados desportivos. “O tempo foi dando a saúde necessária ao presidente para continuar e eu, perante esta incerteza, acabei por abdicar de treinar noutro lado e por me focar totalmente neste projeto.”
Primeiro passo: reunir-se com os melhores empresários e CEOs portugueses. Falou com Carlos Moreira da Silva, da BA Glass, Carlos Tavares, da Stellantis, e José Neves, da Farfetch (entretanto caído em desgraça com o colapso financeiro da plataforma de moda de luxo, que vendeu). Objetivo? Reunir informação e sentir o pulso à banca. Houve um outro que recusou o encontro, alegando conflito de interesses por ser sportinguista.
Apostou depois na formação. Ingressou num curso de gestão executiva, com a duração de seis meses, na Columbia Business School, nos EUA. “Ali ouves um professor dar uma aula de duas horas sobre estratégia de vendas, de determinado modo, depois entra outro que defende o oposto dele”, diz o candidato. “Fez-me lembrar o meu curso de treinador na Escócia. Não te educam para um só caminho de gestão, provocam-te para escolheres um dos caminhos possíveis.”
Por fim, apostou em empresas estrangeiras e lisboetas para a comunicação da campanha, para o design da página web e logótipo. “Se tivesse contratualizado uma empresa do Porto, a probabilidade de acertar num tipo com ligações à direção do FC Porto era enorme. Ia saber-se tudo”, diz. “Falava-se que eu me andava a preparar, mas ninguém sabia onde, e a malta foi desvalorizando. Acho que assim ganhei um pouco de terreno.”
A 19 de março, na Casa do FC Porto de Cantanhede, esse terreno conquistado era visível pelo entusiasmo dos sócios que enchiam a sala. Alguns dias antes, num momento para si marcante, em Argoncilhe (Santa Maria da Feira) tinham-no levado ao quarto de uma idosa (90 anos), doente, que desejava conhecê-lo.

Ameaças e proteção policial
Uma intervenção alinhada com a toada da campanha: Villas-Boas nunca criticou pessoalmente Pinto da Costa, e em Cantanhede até admitiu que o estádio do Dragão pudesse ser rebatizado de Pinto da Costa. Não admite, porém, que os seus adversários o rotulem como traidor: “Para a outra candidatura é tudo traidores. Há ideias opostas, mas também há ideias iguais porque a outra candidatura copia o nosso programa, como a aposta no futebol feminino, vou passar a pôr marca registada. […] Se fosse assim tão traidor não seria recebido por esta moldura humana.” À porta, dois seguranças armados controlavam as movimentações. Villas-Boas vive há meio ano com proteção policial.
A fagulha que incendiou a campanha surgiu a 13 de novembro do ano passado, altura em que ainda não tinha oficializado a sua posição, quando a Assembleia Geral do FC Porto ficou marcada por confrontos físicos entre sócios, suspeitando-se que a coação foi da responsabilidade da claque Super Dragões, afeta a Pinto da Costa – aliás, esta foi uma das razões que levaram à detenção do seu líder, Fernando Madureira, que continua em prisão preventiva.
Poucos dias antes, os muros da casa de Villas-Boas, na zona da Boavista, foram vandalizados e o segurança do condomínio agredido (roubaram-lhe o telemóvel e o carro). Os quatro suspeitos, entretanto detidos, e que só nessa noite terão cometido 40 crimes na zona da Foz, entre vandalismo de montras de estabelecimentos comerciais, assaltos e tentativas de carjacking, estão também a ser investigados por alegadas ligações aos Super Dragões.
“Não estávamos no Porto nesse dia, mas fui alertado e fiz a participação à polícia”, relembra, não querendo responder se já recebeu mais ameaças. E é por esse clima intimidatório que a sua mulher e os seus três filhos nunca apareceram na campanha? “Sempre fomos reservados em relação ao fenómeno futebol, sempre tive o cuidado de por a minha família o mais longe possível do lado desportivo”, adianta.
Sobre a questão das claques, garante à SÁBADO que se for eleito presidente irá reunir-se com os seus líderes, para refazer os protocolos, porque “não pode haver desigualdade de direitos no acesso aos bilhetes, que é o que se tem vindo a passar”. “Vamos avançar com uma análise forense à bilhética, para se perceber porque é que temos o estádio cheio mais vezes e fazemos menos receita que os principais rivais.”
Pinto da Costa tem sido muito crítico de Villas-Boas, referindo-se a ele de forma acintosa e jocosa – até o tratou por Luís André numa entrevista. Isso entristece-o? “Os ataques a mim dão-me igual”, aponta, reconhecendo que em miúdo via o presidente dos dragões como “um ídolo”.
Após a sua saída do FC Porto, em 2011, foram-se afastando e nos últimos anos o antigo treinador só esteve com Pinto da Costa mais duas vezes: na final da Champions de 2021 (Chelsea-City), disputada no estádio do Dragão; e no funeral de Fernando Gomes, o bibota, em novembro de 2022. E como foi? “Os reencontros foram normais, um cumprimento, não tivemos grandes conversas.”
O ex-treinador tem sido também criticado pela sua ligação a Antero Henrique e Joaquim Oliveira – que refere serem apenas “amigos”, e sem cargos diretivos se ele vencer as eleições. O ex-guarda-redes Vítor Baía revelou que saiu do FC Porto em 2011 por discordar do então diretor-geral da SAD, que “transformou o clube num entreposto de jogadores”, garantindo que Antero é “o mentor” de Villas-Boas e “é chamado de cancro” pelos adeptos do PSG, pelas suas ligações à Qatar Stars League.
Quanto ao empresário Joaquim Oliveira, o terceiro maior acionista do FC Porto, Pinto da Costa (que conta na sua lista com o irmão dele, António Oliveira, o segundo maior acionista), aponta-o como “o grande inimigo” dos dragões. E tudo, afirmou, porque o clube preferiu receber “os 450 milhões da MEO em vez dos 320 milhões da Olivedesportos” no contrato sobre direitos televisivos.

A questão dos empresários
Em 2020, quando apoiou a recandidatura de Pinto da Costa, Villas-Boas chegou a dizer que ele deveria manter-se presidente enquanto fosse vivo. Mas mudou de ideias face à calamitosa situação do clube, que “chega aos €500 milhões de passivo e €310 milhões de dívida financeira” – apesar de o FC Porto ter feito, “desde 2015, 1,3 mil milhões de receitas”.
Uma das explicações para isso, aponta, tem a ver com o “dispêndio absurdo em custos de agenciamento, de intermediação, pagamentos a terceiros e a clubes detentores de partes dos passes”. Sobre as suspeitas de que o FC Porto privilegia a ligação a alguns empresários em detrimento de outros, falando-se do “poder excessivo” de Pedro Pinho ou de Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente dos dragões, o candidato diz que pretende “trabalhar com todos os agentes”. Mas já deixou o alerta: “Há jogadores que estão a ser obrigados a assinar por determinados agentes, seja para renovar ou para continuar a jogar.”
Se vencer as eleições, Villas-Boas iniciará um novo capítulo na sua vida: não deverá ter tempo para passeios de jipe, aprender um novo desporto ou gerir a sua ONG. Mas não teme que as suas funções sejam enfadonhas. Nem que sejam tão estimulantes que o levem a perpetuar-se no poder: “Tem de haver uma limitação de mandatos que vá ao encontro dos ciclos democráticos normais. Para que o FC Porto não se volte a tornar na ‘galinha dos ovos de ouro’ de interesses alheios.”

E o líder da claque?
“Isso é falarmos em ses. Conhecemo-nos, já trocamos cumprimentos várias vezes, mas nada desculpa o que se passou. São factos que estão a ser investigados pelo Ministério Público, uns relacionados com a Assembleia Geral [agressões] e outros com a bilhética. Quando reunirmos com os líderes [das claques] temos de caminhar no sentido de um bom entendimento.”

https://www.sabado.pt/desporto/detalhe/villas-boas-o-rebelde-que-quer-o-trono-de-pinto-da-costa
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2024.04.23 12:03 NoStruggle8360 Se é assim que a ACT trabalha, não admira que a porcaria nunca acabe

Venho aqui postar as minhas frustrações com a minha experiência com a ACT e os inspectores.
Fiz queixa na act faz hoje 1 mês precisamente. Fiz queixa porque o meu patrão obriga-me a declarar o salário mínimo e o resto paga por fora. No passado já tinha havido problemas com isso e nessa altura já tinha ligado a ACT e eles disseram para eu enviar e-mail a entidade patronal a pedir que o ordenado viesse todo na folha, não o fiz nessa altura mas fiz agora ( 21 de março)com esta nova confusão, na qual no dia a seguir chamaram logo o advogado e mandaram-me para casa. Na segunda feira a seguir fiz logo queixa na ACT a expor todas as coisas, desde o salário por fora que se recusam a meter (o advogado nessa altura até disse a eles que podiam por na folha como prêmio que não havia mais despesa para a empresa, mas mesmo assim recusaram), até ninguém poder tirar férias mas temos que assinar como as tiramos, fazer horas extras sempre mas assinar na folha como se não tivessemos feito e receber por fora a 3€ a hora até obrigarem uma colega minha que era a unica que estava lá a tanto tempo quanto eu, a assinar uma carta de despedimento com promessa que lhe pagavam a indemnização por fora, enquanto ela estava de baixa psicológica. E depois de ela ceder e fazer a carta de despedimento recusaram a pagar-lhe qualquer coisa e só saiu de lá com um salário depois de muita confusão. Isto há uns meses atrás que depois descobri que na altura do confinamento também a tinham despedido para não lhe pagar nada durante o confinamento e redmitiram depois. Pronto fiz queixa disto tudo e mais, também fiz queixa da minha suspeita de fuga ao fisco porque recebia várias encomendas sem fatura e pagas a dinheiro e o próprio patrão já se ganhou várias vezes de conseguir apagar faturas e de ter quase 1 milhão em inventário e quase outro tanto por fora e o computador da caixa não poder estar ligado á internet porque não quer que a segurança social ande a espiar e etc etc.
Pronto a queixa é bastante longa e abrange vários tópicos até agora a ACT não fez nada, não foi a loja averiguar as coisas, nada de nada.
Na primeira vez que fui ao centro da act da zona (não tinha marcação só falei 5 minutos com uma inspectora) quando lhe falei do salário apenas me disse que eu é que estava a fugir aos impostos (tanto não ligar muito pois está é cliente habitual da loja) A segunda vez que lá fui (que foi a semana passada), com marcação, outra inspectora foi muito simpática e disse-me para enviar uma carta registada a pedir qual a razão da minha suspensão, assim o fiz e ontem responderam -me a dizer que me vão pôr um processo disciplinar por eu estar a pedir o salário todo na folha porque isso é basicamente tudo mentira e eu é que quero enriquecer ilicitamente e agora outras duas colegas dizem que falei mal para elas. Hoje vou lá a ACT para saber o que fazer(desta vez foi um homem) e basicamente mandar-me passear, nem me ajudam a responder a carta, eu que vá ver as leis e que responda.
Tenho provas de tudo o que disse, tenho conversas entre mim e os patrões na altura do COVID a dizerem para ir lá a loja receber o resto do salário, tenho um caderno cheio do meu trabalho de anos existe as câmaras a provar como não se tira férias e como fazemos todas horas a mais e mesmo assim parece que ninguém quer fazer nada nem ajudam. Pois nem sequer lá foram ainda e 2 dos 3 inspetores com que falei foram rudes até dizer chega
E pronto pelo andar da carruagem vou ser despedida por justa causa apesar de tudo o que tenho a mostrar que estou a dizer a verdade mas parece que ninguém quer ver
Estou cansada
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2024.04.23 11:41 NoStruggle8360 Se é assim que a ACT trabalha, não admira que a porcaria nunca acabe

Venho aqui postar as minhas frustrações com a minha experiência com a ACT e os inspectores.
Fiz queixa na act faz hoje 1 mês precisamente. Fiz queixa porque o meu patrão obriga-me a declarar o salário mínimo e o resto paga por fora. No passado já tinha havido problemas com isso e nessa altura já tinha ligado a ACT e eles disseram para eu enviar e-mail a entidade patronal a pedir que o ordenado viesse todo na folha, não o fiz nessa altura mas fiz agora ( 21 de março)com esta nova confusão, na qual no dia a seguir chamaram logo o advogado e mandaram-me para casa. Na segunda feira a seguir fiz logo queixa na ACT a expor todas as coisas, desde o salário por fora que se recusam a meter (o advogado nessa altura até disse a eles que podiam por na folha como prêmio que não havia mais despesa para a empresa, mas mesmo assim recusaram), até ninguém poder tirar férias mas temos que assinar como as tiramos, fazer horas extras sempre mas assinar na folha como se não tivessemos feito e receber por fora a 3€ a hora até obrigarem uma colega minha que era a unica que estava lá a tanto tempo quanto eu, a assinar uma carta de despedimento com promessa que lhe pagavam a indemnização por fora, enquanto ela estava de baixa psicológica. E depois de ela ceder e fazer a carta de despedimento recusaram a pagar-lhe qualquer coisa e só saiu de lá com um salário depois de muita confusão. Isto há uns meses atrás que depois descobri que na altura do confinamento também a tinham despedido para não lhe pagar nada durante o confinamento e redmitiram depois. Pronto fiz queixa disto tudo e mais, também fiz queixa da minha suspeita de fuga ao fisco porque recebia várias encomendas sem fatura e pagas a dinheiro e o próprio patrão já se ganhou várias vezes de conseguir apagar faturas e de ter quase 1 milhão em inventário e quase outro tanto por fora e o computador da caixa não poder estar ligado á internet porque não quer que a segurança social ande a espiar e etc etc.
Pronto a queixa é bastante longa e abrange vários tópicos até agora a ACT não fez nada, não foi a loja averiguar as coisas, nada de nada.
Na primeira vez que fui ao centro da act da zona (não tinha marcação só falei 5 minutos com uma inspectora) quando lhe falei do salário apenas me disse que eu é que estava a fugir aos impostos (tanto não ligar muito pois está é cliente habitual da loja) A segunda vez que lá fui (que foi a semana passada), com marcação, outra inspectora foi muito simpática e disse-me para enviar uma carta registada a pedir qual a razão da minha suspensão, assim o fiz e ontem responderam -me a dizer que me vão pôr um processo disciplinar por eu estar a pedir o salário todo na folha porque isso é basicamente tudo mentira e eu é que quero enriquecer ilicitamente e agora outras duas colegas dizem que falei mal para elas. Hoje vou lá a ACT para saber o que fazer(desta vez foi um homem) e basicamente mandar-me passear, nem me ajudam a responder a carta, eu que vá ver as leis e que responda.
Tenho provas de tudo o que disse, tenho conversas entre mim e os patrões na altura do COVID a dizerem para ir lá a loja receber o resto do salário, tenho um caderno cheio do meu trabalho de anos existe as câmaras a provar como não se tira férias e como fazemos todas horas a mais e mesmo assim parece que ninguém quer fazer nada nem ajudam. Pois nem sequer lá foram ainda e 2 dos 3 inspetores com que falei foram rudes até dizer chega
E pronto pelo andar da carruagem vou ser despedida por justa causa apesar de tudo o que tenho a mostrar que estou a dizer a verdade mas parece que ninguém quer ver
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2024.04.22 02:31 ResponsibleAd8627 Eu sou o babaca por não ter ido ao casamento do meu pai?

Minha relação com meu pai é extremamente complicada. Ele nunca esteve presente, de fato, em minha vida.
Durante a infância/adolescência, ele me buscava de 15 em 15 dias, diante de muita insistência da minha mãe. Mas sempre me deixava de lado, me deixava com a mulher e sumia e a única coisa que ele abria a boca pra falar pra mim era: "tá com fome?". Eu só acenava não, por mais que estivesse com fome. Na minha cabeça de criança, conversar com ele era "proibido" já que ele não conserva comigo, pensei que não podia conversar com ninguém da família dele.
E, diante disso tudo, eu me dividia entre ser duas crianças completamente diferentes: uma super extrovertida e que falava pelos cotovelos em casa, com minha mãe; e outra que sentia vergonha até de existir perto da família do meu pai.
Apesar desse contato, meu pai não esteve presente em nenhum momento importante da minha vida. Não esteve presente quando perdi o primeiro dente, quando me formei no ensino fundamental, no médio ou no superior, não comemorou comigo quando passei no concurso, quando realizei sonhos.
Essa "relação" com meu pai durou até meus 17 anos, quando ele me fez uma violência física e psicológica muito grande e eu decidi me afastar. Esse afastamento durou até ano passado, quando passei por cima de todo meu orgulho e escrevi uma carta pra ele de aniversário, de como queria que fôssemos mais próximos, de como eu gostaria de fazer parte da vida dele. Tudo que ganhei de volta foi um tapinha nas costas e um vácuo que dura até os dias de hoje.
Ele só me procurou pra me convidar pro casamento dele com uma menina de 22 anos (eu tenho 25, pra se ter uma ideia) que seria realizado um dia depois do meu aniversário. Meu aniversário deu em uma sexta-feira, eu trabalhei o dia todo, então decidi comemorar com a minha família no dia seguinte (dia do casamento). Quando digo família, são as pessoas que estão e estiveram comigo em todos os momentos, bons e ruins, me apoiaram e me ajudaram em tudo até aqui.
Interessante ressaltar que ele já havia se casado há uns 4 anos e não me falou nada, fiquei sabendo anos depois por terceiros.
Mas hoje vi uma foto que ele colocou com as outras filhas no casamento. Me senti culpada, mesmo sendo uma escolha minha comemorar mais um ano de vida com pessoas que me amam, me procuram e se preocupam comigo. Senti que pisei na bola, que me afastei mais dele.
Mesmo sabendo que fiz tudo que podia pra me aproximar e ele não quis, ainda me sinto culpada por ter priorizado quem me prioriza ao invés de ter ido em um casamento que eu nem ao menos acredito.
Com certeza ele está se vitimizando pra família e dizendo o quanto eu sou uma filha ruim por não ter ido ao casamento, como ele sempre fez.
Enfim, eu sou o babaca por não ter ido ao casamento do meu pai?
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2024.04.21 06:39 cutegirl28_ Problemas com o senhorio (deu me 12 dias para ir para a rua) ...

Olá,
Sou nova aqui e basicamente venho quase por desespero para pedir a vossa opinião acerca de um assunto com o meu senhorio. As perguntas estão no final portanto peço que tenham a paciência de lerem ><
Para esclarecer: Não há contrato físico, apenas verbal, não há qualquer tipo de recibos exepto as faturas dos consumos e claro o pagamento feito automaticamente pelo banco ao senhorio todos os meses e os consumos são pagos poucos dias depois separadamente para a mesma conta. Tenho todas as transações, tudo direitinho. Contrato? Ele ao inicio fazia vista grossa e nem queria, sei que a outros inclusive zukas ele recusou ou pelo menos desviava a conversa, por fim já quis me impingir contrato com intuito de me lesar, mas isso irão entender mais a frente...

É assim, eu vivo há 6 anos perto de Coimbra num apartamento partilhado com um casal que entrou na mesma altura que eu, todavia, naquela época eu nem sabia que o namorado da companheira de apartamento iria viver para lá mas honestamente pouca diferença me fez porque nunca me faltou ao respeito e estão no quanto deles. Eles têm a suíte ou seja o quarto maior de um T2.
Na altura que fui viver para lá e baseado na oferta do OLX, referia que as contas eram separadas da renda como luz, gás, água e saneamento. Refere que existe Internet mas não refere que era paga também à parte mas para surpresa minha a mesma tinha que ser paga à parte.
Apesar de ser um T2, o senhorio decidiu fazer obras pouco antes de ir viver para lá e converter a sala de estar num quarto mal amanhado (se é que podemos considerar aquilo quarto), até deitou a parede da cozinha abaixo para aumentar o espaço da sala que era pequena tornando a cozinha ainda mais pequena. Antes que questionem, não, não têm licença nem autorização da alteração da estrutura, até porque a parede é considerada parte da estrutura essencial do edifício. Seja como for, para o senhorio era mais uma forma de fazer dinheiro mal eu sabia onde me estava a meter. Ele até converteu uma dispensa num WC ou seja, cada um têm um WC para si. Preço pelo quarto? 325€, sendo que foi desde inicio para todos igual mas o melhor ainda está para vir.
Passou se alguns anos, nunca tive grandes problemas com o senhorio, vim a descobrir que ele tinha um pequeno império de família com outro irmão e irmã e que eram conhecidos na zona por arrendar, a fama deles era tudo menos boa, foi ai que comecei a ficar preocupada.
As contas eram a dividir por 3, ou seja, pelos 3 quartos, nunca contestei nem nunca coloquei problemas até que eu sou super poupada, o meu namorado é extremamente cuidadoso e têm a mania da limpeza sobretudo na área comum que é a cozinha, portanto ele quando vinha aos fins de semana nos primeiros dois anos e meio ajudava-me na limpeza. No fundo sempre fomos só eu e ele a cuidar desse espaço, desde despesas dos produtos como o bem estar de tudo.
Como o casal já cá vivia há 2 anos e meio e como o meu namorado estava numa situação débil de saúde (e ainda está) além de ainda estar a tirar um curso de informática, decidi que ele viesse viver para cá já que o outro casal o fazia.
Curiosamente pouco depois saiu a rapariga que vivia no tal quarto improvisado na sala, que foi-se embora sem dizer nada e claro que a pessoa já estava habituada a ela tal como estamos com o casal, embora cada um no seu canto. Curiosamente, o senhorio decidiu colocar um brasileiro (nada contra) só que além de ser um problema de confiança porque é um estranho, era trabalhador ou seja não tinha os hábitos noturnos como nós (estar acordado até tarde, comer tarde etc...) e atenção que nunca fizemos nenhuma festa, nem sequer bebemos álcool. Gostamos de ver uns filmes e séries até tarde, as vezes até jogo algo com o meu namorado e prontos, embora o quarto seja super pequeno a gente lá se ajeita.
O brasileiro desde logo começou a reclamar que viviam lá mais pessoas do que o que lhe teria sido dito, ora o senhorio fez logo um drama de ameaças que eu ignorei, até porque o casal que cá está alega que ele sabia que eram duas pessoas a viver na suíte e nunca colocou problemas.
Foi aqui que começou a desencadear-se os problemas.... ora, o zuka foi embora mas logo entrou outro, curiosamente ou não, o senhorio começou a dividir as contas por 5 e eu na minha ignorância até não dei importância até que comecei a ver que eu estava a pagar o dobro do valor nos consumos quando o novo brasileiro usava o forno diariamente, além de lavar a roupa diversas vezes por semana algo que eu só faço 1 vez ao mês. Enfim, lá contestei e disse que era a favor de uma diferença de valores até porque uma pessoa mais sempre gasta algo mais, mas honestamente vendo as faturas vi 5 ou 6€ de diferença para além dos aumentos anuais nos consumos, o que me deixou confusa se realmente o meu parceiro faz com que haja muito mais despesa (tretas, não faz...). Temos muito cuidado com a luz, água, evitamos desperdícios claro que nem todos são assim e há quem seja o oposto como comer na cozinha, com TV, Consola, PC e luz ligada no quarto e sei disso porque o meu namorado têm acesso à internet/ modem e sabe quando estão conectados além de quem está lá fora consegue ver as luzes.
Até aqui prontos, é o que é. O pior é que eu comecei a recusar-me a pagar tanto valor por mês (120€ de consumo por algo que a tendência era subir) e claro, ele começou a acumular como "divida". Até que ele têm ou melhor, tinha a mania de entrar pelo apartamento a dentro sem avisar e chegou mesmo a entrar perto do meu quarto de dia que eu estava a dormir com o meu namorado com a porta aberta porque o quarto fica extremamente quente e quem é de Coimbra sabe o quão quente é de verão e claro, fiquei extremamente indignada além de assustada, quase que como se fosse assédio. O meu namorado passou se e ligou posteriormente ao senhorio a dizer que isso era crime e caso voltasse a entrar sem autorização que faríamos queixa-crime. Ele foi lá para chatear-me com as ditas contas que meses depois acabei por pagar para não me chatear, contas que eu nunca gastei, mas provar? Eu sei, é a minha palavra apenas.

Entretanto passou-se um ano e tal e surgiram novos problemas e antes que digam que deveria ter saído, quero aqui desde já dizer que nem eu nem o meu namorado temos familiares nem outra casa, nem possibilidade financeiras de vivermos numa casa sozinhos, quem nos dera.

Os problemas atuais são até simples - chantagens acima de tudo, ele começou a ver que eu não sou parva e que sei que além das ilegalidades que ele prática, ter 40 ou 50 imóveis alugados desta forma não só em Coimbra mas em Lisboa e outras zonas, sei que ele está a cometer o famoso crime fuga ao fisco. Ele têm diversos negócios "legais" como frutaria, alguns outros comércios portanto deduzo que podemos chamar isto de lavagem de dinheiro, aliás sei que ele têm conta em tantos bancos e que prefere sempre que possível que paguem em dinheiro.
Ora, eu ao fim de tanto tempo comecei a pensar, se no inicio existia um casal e as contas eram a dividir por 3, porque é que as contas não eram a dividir por 4? Estranho não é? Então exigi que refizesse as contas no período dos 2 anos e meio, quase 3, a dividir as contas por 4 de forma a ser justo para com a atual situação e a resposta dele tanto pessoalmente como via e-mail e mensagem foi "não estou para estar com esse trabalho nem faz sentido, nem sabia da existência de outro casal nem quero saber". O intuito de dividir a conta que pedi é para efeitos de anular qualquer futuras dividas que possam existir naquela cabeça complicada, embora não tenha dividas e nunca falhei uma única renda, nem tenho como, o banco automaticamente classifica a transferência como pagamento de renda e fá-lo de forma autônoma até ao dia 8 de cada mês.
Para que fiquem a conhecer a peça, ele contradiz-se muito, mente e depois faz dos outros os mentirosos e infelizmente já estou cheia disso. Para a nossa saúde mental é um desgaste enorme.
Há 3 meses atrás ele mandou mensagem a todos alegar que passava a ser uma despesa fixa, 60€ por pessoa ou seja, 120€ para mim e 120€ para o casal e o zuka paga 60€ (ele enfim, abusa na máquina de lavar e forno, além de ter zero cuidado com a cozinha e nunca limpar nada, mas tudo bem, já sei que sou a escrava de tudo e sim o senhorio sabe disso e está-se nas tintas.
Eu respondi-lhe que 120€ parecia me desproporcional ao que gasto sendo que passei de 70/75€ para 120€ ao mês, fazendo uma contra proposta amigável de um valor de 90€ por mês, com possíveis acertos se houver algum abuso e claro no período de inverno 100€ por mês devido ao gás ser mais avultado em termos de custos.
Resposta dele? Quero que saias até ao final do mês do apartamento! Podes me lixar a mim mas tu ainda te lixas mais.
Fiquei estúpida com a resposta, até que eu aceito os 120€, apenas contestei o que é um direito meu e atenção, ele disse isto por mensagem (whatsapp) e fez isso há 5 dias.
Eu tenho um amigo meu que foi procurador e agora é advogado em Lisboa, embora não seja tanto desta área mas sim mais criminal, ele aconselhou me da seguinte forma e estou a fazer "copy e past" do que ele escreveu.
Eu não quero duvidar dele, mas uma das razões pelo qual vos quero questionar a opinião é precisamente para saber se tenho alguma segurança porque recuso me a ir viver para a rua!
"... de acordo com a legislação em vigor o despejo nessa condição não é licito."
"... entre outras obrigações, a senhoria está obrigada por lei a passar recibos e cobrar o IVA, e se não o faz é
crime de abuso de confiança fiscal que lhe pode trazer grandes complicações para não falar no resto."
"... o abuso de poder por parte da senhoria gera alguma preocupação porque demonstra falta de reconhecimento pelas suas obrigações e legalidades para com as finanças e inquilinos."
"... violar a privacidade do inquilino é igualmente grave tal como a tentativa de extorsão de valores não correspondentes ao encargo do inquilino."
"... devido à inexistência de leis de quartos, aplicam-se as leis de apartamento. Não havendo um contrato por escrito prevalece um contrato verbal que deve ser honrado por ambas as partes. Já vi que ela é gananciosa e onde puder escapar ao fisco ela escapa."
"... O facto da senhoria não passar recibos seja eles do arrendamento e até das despesas pagas da luz, gás, água, saneamento também incorre a uma falha grosseira que não vai ter um feliz final para a mesma."
"... sei que ela fornece as faturas e que vocês pagam por transferência bancária o que comprova entre outras coisas que vivem no apartamento. Idealmente é sempre guardarem faturas, cartas pessoais, tudo que tenha o nome do apartamento em que vocês habitam salvaguardado."

Perante o que ele me disse, o que acham?
Ele (o meu amigo advogado) até disse que para já não é válido expulsarem alguém desta forma, terá que ser por carta registada, com o motivo e eu posso sempre recorrer e permanecer até ordem judicial.
Além de que ele referiu que o senhorio teria graves problemas caso a autoridade tributária tivesse conhecimento entre outros órgãos judiciais porque ele refere que se trata de lavagem de dinheiro, trata-se também do que está acima referido da fuga ao fisco, abuso de poder, até tentou me extorquir dinheiro de valores que ele inventou para me pressionar a sair voluntariamente mas coloquei logo um travão quando lhe disse que o iria denunciar às finanças e à ASAE.

Em último caso ele disponibilizou-se a ajudar me em todas as frentes judicias, até apresentar queixa-crime por coisas que não referi aqui porque não quero tocar no assunto, senão nunca mais paro de escrever, porém tenho algum receio que estas pessoas se acham acima de tudo e todos.

Acham se humanitários e acima de todos. Não sei o que vai na cabeça daquele senhorio mas nos últimos meses não houve ninguém que falasse bem dele, nem da família, aliás, eles são donos de diversos apartamentos e como já devem ter calculado não declaram metade, ele mesmo admitiu isso à frente de mim e do meu namorado que sempre que podia fugia ao fisco mas que se quisesse contrato que me faria e que iria pagar o dobro da renda pelo quarto (chantagem pura).
Estamos a falar de um T2 que mal chega para dois casais, onde ele vai buscar 3x 325€ (975€) numa zona ainda distante de Coimbra que de valor têm zero. Pior ainda, ele alega que o casal ao lado paga 375€ (mais 50€) e ai a narrativa nem bate certo porque o casal sempre disse que pagava 325€ mas prontos, uma de tantas mentiras.

O que fariam no meu caso? Deixo andar OU dou lhe resposta conforme o meu amigo advogado mandou dar? Faço já queixa e avanço com todos os meios? O que não entendo foi a boca foleira de que me iria lixar a mim também ainda que o lixasse a ele, além de quê ele já tinha dito isto há uns meses atras de forma sarcástica. Que raio têm ele na manga?

Peço desculpa pelo texto, pode parecer uma salsada etc mas não sabia onde recorrer.
Obrigada (e quem sabe, talvez até conheçam o senhorio, sobretudo se forem de perto de Coimbra até já podem ter sido inquilinos dele).
* o termo zuka não é para ofender mas sim uma forma expressiva, estou habituada a lidar com eles e eles nunca levaram a mal, até tenho amigas e amigos que vivem cá há mais de 12 anos.
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2024.04.21 00:18 durval7 Músicas que parecem se complementar mesmo não havendo nenhuma relação direta

Esses dias estava ouvindo uma música da banda Crumb em seguida caiu uma do Cícero, as duas pareciam combinar muito entre elas. Então comecei a listar as músicas que me passam essa impressão, que tem algo semelhante, seja uma letra de pergunta e resposta, de uma vibe do mesmo universo, de dois pontos de vista de uma mesma situação e etc.
Tem músicas que vocês conseguem sentir isso? Queria conhecer mais.
Sei que existe as questões harmônicas, timbres e etc, sou professor de música, estou falando de algo mais ligado a emoção do que a técnica.
Alguns sons que me passam isso:
De passagem - Cícero / Nina - Crumb
Isabel (carta de um pai aflito) - Cícero / Isabel chove - Apanhador só
Construção e Cotidiano - Chico Buarque
Sweet Tides - Thievery Corporation / Time Lapses - Glue Trip
Piloto automático - Supercombo / Epitáfio - Titãs
Reconstrução - Tiago Iorc / Amianto - Supercombo
Saudade - Thievery Corporation / Tuyo - Rodrigo Amarante
Dindi - Tom Jobim / Pelo interfone - Cícero
Swag Times - Bill Laurance / Childrens Game - Tom Jobim (versão instrumental
Duas jornadas - 5 a seco / Dois mundos - Vivendo do ócio
Shades of cool - Lana Del Rey / Saigon - Tim Maia
Lembrando que isso é totalmente subjetivo!
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2024.04.20 03:19 LordHugo03 Me acusaram de planejar um School shooting no último dia de aula, eu tenho direito de processar a escola?

Bem, o caso ocorreu em novembro de 2022 em uma escola particular de elite ###. Desde o início do ano eu vinha sofrendo bulliyng e ostracismo de meus colegas, de 140 alunos no terceiro médio, no máximo uns 30 não participavam nessa bagunça.
Rolaram vários boatos de que eu era um assediador, com direito a mandarem até mensagens para a minha namorada na época com o propósito de fazer com que ela terminasse comigo (Fizeram um grupo no WhatsApp para plotar o que um terceiro fora da escola iria mandar para minha ex). Depois disso ocorreu de ser xingado na rua, evitado por quase todo mundo, ignorado, tinha uma pessoa que inclusive pedia pros professores me tirarem da sala antes mesmo das aulas começarem (Ela tambem mandava eu me matar).
Na época eu não entendia muito bem o que tava rolando, mas me mantive quieto para não causar problemas pra ninguém, valendo ressaltar que era bolsista na instituição. Tente até falar com o orientador pedagógico, que me ignorou dizendo que estava muito ocupado. Só me recebeu quando a menina que mandava um "smt" pra mim na vida real saiu chorando e mentindo pra todo mundo que eu tinha xingado ela. Havia ocorrido uma palestra sobre uso de drogas ministrada pelo Fábio Nasser, ela começou a falar que ele só falou merda e eu, cujo a mãe estava na reabilitação época, perdi a paciência e gritei: "Você nao sabe o que esta falando, porra". Visto isso, o orientador literalmente disse que eu teria que engolir porque na vida real ninguém se importa com meus problemas (Eu sei que é verdade, mas nao era isso que eu precisava ouvir na época). Nessa conversa eu citei que existia um grupo de pessoas que não gostavam de mim.
Outro caso onde a administração do colégio falhou comigo foi quando na semana que antecedia a fuvest, outro membro da orientação pedagógica me viu vendo aulas do lado de fora pois tinha chegado atrasado (era o unico aluno que ia de onibus para a escola). O brado dela se resumia a: "Quem você pensa que é? Você acha que é diferente de qualquer um aqui? A punição para quem chega atrasado é justamente não poder assistir a aula(?)". Só para deixar claro, o professor de geografia percebeu o que eu estava fazendo e seguiu o barco, não atrapalhei a aula dele e ele continuou apenas se direcionando a sala. Ironicamente, na mesma semana do caso citado acima, ocorreu o título desse post.
Na sexta-feira, véspera da fuvest, fui acusado de planejar um atentado na minha escola. No dia anterior, a noite, tinha combinado com meu professor de história da arte de fazer uma apresentação interpretando a música "Carta aos Desinteressados" do Esteban Tavares como uma atividade que ele propôs para dar a nota no último bimestre. Tinha planejado até um teatro com a lousa da sala justamente responder o abuso que sofri o ano todo de meus colegas. Na minha cabeça eu teria que estar pintado como um palhaço e de máscara, pra revelar um sorriso forçado por outros, então sai no intervalo com um amigo meu para fazer a pintura no banheiro. Após a pintura, a espera da apresentação (a aula que procedia o intervalo), o último membro da orientação pedagógica vem me ver no banheiro e me pergunta o que esta rolando. Eu falo que vou fazer uma apresentação de história da arte e brinco: "pode ficar tranquilo que não é um school shooting" (Eu estava nervoso, ok? Desculpa pelo péssimo gosto pra piada). Nisso ele vai para uma cabine do banheiro (que nao era no andar dele), demora uns 5 minutos e sai sem lavar as mãos. Depois de um tempinho chega a orientação inteira com o coordenador, psicóloga e meu professor (que só falou pra eu seguir eles).
Na coordenação/direção me perguntam de um school shooting, eu falo que nunca faria fazer algo assim (nas ferias eu chegava uma ou duas semanas depois na escola por estar fazendo trabalho missionário, e eles aceitavam os atestados de serviço da igreja). Aí debatem sobre a apresentação, eu explico tudo e falo mais uma vez sobre as "pessoas que não gostam de mim", onde o primeiro orientador fala que não pode me deixar fazer pois "tem medo de que eu me queime com eles (?)". O coordenador me pede para abrir minha mochila e mostrar tudo. Eu abro e saio mostrando até as folhas jogadas, começo inclusive a chorar no processo por ser algo invasivo e por ter achado a embalagem da aliança do meu já antigo relacionamento. Eu peço pra ir pra casa e me impedem, falam que tem que ver as câmeras de segurança. Eu peço pra que chamem a polícia, ele se negam por "não haver necessidade". Após isso eu vou pra sala da psicóloga durante uma hora onde eu explico detalhe por detalhe da minha apresentação (ela amou a escolha de musica) e o orientador 1 me chama pra ir falar com meu pai em uma sala fora do ambiente de salas de aula. Lá ele mete um papinho fuleira e não fala a real. Falou que eu estava desgastado emocionante e etc, mas não tocou na acusação. Como n me sinto confortável falando com minha família, só me abri sobre o caso uns 5 meses depois.
Eu realmente só queria no mínimo um pedido de desculpas, já faz mais de um ano e até o meu pedido de que minhas aprovações não fossem penduradas na fachada do prédio foi ignorado. Eu não sei se algo nesse texto tem alguma procedência legal, mas eu realmente só quero uma conclusão e não ficar remoendo esse acontecimento.
(Pros curiosos, eu consegui passar na segunda fase da fuvest mesmo assim, mas fiquei em ##° de ## vagas no curso, to vestibulando agr.)
Edit - formatação de texto
Edit 2 - censura de informações que poderiam servir de tracking feitas por #
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2024.04.19 23:25 Abject_Show_8256 Colega do meu trabalho meu deu um golpe

Pessoal, já deve ter uns 6 meses que fiz um serviço para um colega de trabalho, parcelei para ele em 3X no Pix, fiz na confiança, pois na época éramos bem próximos, as duas primeiras parcelas ele me pagou, depois simplesmente me dava várias desculpas e não me pagava, cobrei ele diversas vezes de uma forma amigável e o cara sempre dando desculpas e falando que iria pagar e até hoje nada, já se passaram 6 meses, como não trabalhamos mais juntos, já não vejo mais ele pessoalmente, então continuei cobrando pelo WhatsApp, únicas provas que eu tenho que ele me deve são as conversas do WhatsApp, mandei carta para ele extrajudicial cobrando e ele ainda veio tirar satisfação querendo saber se fui eu que mandei, confirmei que fui eu, pois já tentei receber numa boa e até hoje nada, ele disse que queria falar com o meu advogado e eu disse que não, pois ainda não coloquei na justiça, mas se eu não receber, irei colocar. Conversei com um advogado e ele disse que não vale a pena gastar com honorários advocatícios, pois o valor é baixo, recomendou eu fazer uma atermação no juizado especial do meu estado, pois aí seria de graça, já tentei fazer pelo site, mas não consigo, teria que ir lá pessoalmente. Alguém sabe se isso dá resultado, se vale a pena? Ou se teria outro meio de eu ver esse dinheiro? Obrigado!
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2024.04.19 23:23 Abject_Show_8256 Colega de trabalho me deu um golpe

Pessoal, já deve ter uns 6 meses que fiz um serviço para um colega de trabalho, parcelei para ele em 3X no Pix, fiz na confiança, pois na época éramos bem próximos, as duas primeiras parcelas ele me pagou, depois simplesmente me dava várias desculpas e não me pagava, cobrei ele diversas vezes de uma forma amigável e o cara sempre dando desculpas e falando que iria pagar e até hoje nada, já se passaram 6 meses, como não trabalhamos mais juntos, já não vejo mais ele pessoalmente, então continuei cobrando pelo WhatsApp, únicas provas que eu tenho que ele me deve são as conversas do WhatsApp, mandei carta para ele extrajudicial cobrando e ele ainda veio tirar satisfação querendo saber se fui eu que mandei, confirmei que fui eu, pois já tentei receber numa boa e até hoje nada, ele disse que queria falar com o meu advogado e eu disse que não, pois ainda não coloquei na justiça, mas se eu não receber, irei colocar. Conversei com um advogado e ele disse que não vale a pena gastar com honorários advocatícios, pois o valor é baixo, recomendou eu fazer uma atermação no juizado especial do meu estado, pois aí seria de graça, já tentei fazer pelo site, mas não consigo, teria que ir lá pessoalmente. Alguém sabe se isso dá resultado, se vale a pena? Ou se teria outro meio de eu ver esse dinheiro? Obrigado!
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2024.04.19 23:22 Abject_Show_8256 Golpe do meu colega de trabalho

Pessoal, já deve ter uns 6 meses que fiz um serviço para um colega de trabalho, parcelei para ele em 3X no Pix, fiz na confiança, pois na época éramos bem próximos, as duas primeiras parcelas ele me pagou, depois simplesmente me dava várias desculpas e não me pagava, cobrei ele diversas vezes de uma forma amigável e o cara sempre dando desculpas e falando que iria pagar e até hoje nada, já se passaram 6 meses, como não trabalhamos mais juntos, já não vejo mais ele pessoalmente, então continuei cobrando pelo WhatsApp, únicas provas que eu tenho que ele me deve são as conversas do WhatsApp, mandei carta para ele extrajudicial cobrando e ele ainda veio tirar satisfação querendo saber se fui eu que mandei, confirmei que fui eu, pois já tentei receber numa boa e até hoje nada, ele disse que queria falar com o meu advogado e eu disse que não, pois ainda não coloquei na justiça, mas se eu não receber, irei colocar. Conversei com um advogado e ele disse que não vale a pena gastar com honorários advocatícios, pois o valor é baixo, recomendou eu fazer uma atermação no juizado especial do meu estado, pois aí seria de graça, já tentei fazer pelo site, mas não consigo, teria que ir lá pessoalmente. Alguém sabe se isso dá resultado, se vale a pena? Ou se teria outro meio de eu ver esse dinheiro? Obrigado!
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2024.04.19 21:23 Candid-Branch-4321 Maçarico AE ( Primeira vez )

Maçarico AE ( Primeira vez )
Olá Pessoal
Pode ser coisas da minha cabeça , mas tenho estado a pensar bastante neste assunto .
Ontem fui pela primeira vez há autoestrada sozinho ( carta há 1 ano ) e aconteceu uma situação caricata nunca tinha passado neste sítio , ao chegar ha saida deparo- me com duas vias , por inexperiência/ descuido , opto por ir pela via da esquerda pensando que a da direita daria a outro lado ( velocidade máxima 60km/h sinalização) , quando reparo que as duas vias passam a 3 e tinha mais carros atrás de mim ( levo uma apitadela ) , dou indicação e logo que possa encosto me há direita .
Hoje passei o dia todo a matutar que comiti uma contra ordenação MG e que vou ficar sem carta , qual a possibilidade de ter sido multado ?
Neste caso poderia ter sido multado sem ter sido abordado?
Como costuma ser a abordagem nestes casos por parte da GNR, mandam encostar ou enviam só a multa para casa?
Quanto tempo demora a multa a chegar a casa ?
Em caso de ter sido multado existe a possibilidade de ficar sem a carta ?
Se for ao Posto da GNR eles conseguem dizer se foi levantado / se tenho algum auto , através da matrícula/ minha identificação?
Acham que são coisas da minha cabeça e existe a possibilidade de ter sido multado ou posso estar descanso e que não vai chegar nada a casa ?
submitted by Candid-Branch-4321 to AutoTuga [link] [comments]


2024.04.19 21:04 Candid-Branch-4321 Maçarico AE ( Primeira vez )

Olá Pessoal
Pode ser coisas da minha cabeça , mas tenho estado a pensar bastante neste assunto .
Ontem fui pela primeira vez há autoestrada sozinho ( carta há 1 ano ) e aconteceu uma situação caricata nunca tinha passado neste sítio , ao chegar ha saida deparo- me com duas vias , por inexperiência/ descuido , opto por ir pela via da esquerda pensando que a da direita daria a outro lado ( velocidade máxima 60km/h sinalização) , quando reparo que as duas vias passam a 3 e tinha mais carros atrás de mim ( levo uma apitadela ) , dou indicação e logo que possa encosto me há direita .
Hoje passei o dia todo a matutar que comiti uma contra ordenação MG e que vou ficar sem carta , qual a possibilidade de ter sido multado ?
Neste caso poderia ter sido multado sem ter sido abordado?
Como costuma ser a abordagem nestes casos por parte da GNR, mandam encostar ou enviam só a multa para casa?
Quanto tempo demora a multa a chegar a casa ?
Em caso de ter sido multado existe a possibilidade de ficar sem a carta ?
Se for ao Posto da GNR eles conseguem dizer se foi levantado / se tenho algum auto , através da matrícula/ minha identificação?
Acham que são coisas da minha cabeça e existe a possibilidade de ter sido multado ou posso estar descanso e que não vai chegar nada a casa ?
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2024.04.19 12:18 mvag190000 Desocupação forçada de imóvel

Bom dia a todos Deparo-me com uma situação familiar complicada e vim aqui pedir alguma opinião (jurídica ou não) sobre como posso proceder neste caso.
Tenho 26 anos e os meus pais divorciaram-se quando eu tinha 4/5 anos. Na altura, a casa onde todos vivíamos (eu, o meu irmão, o meu pai e a minha mãe) pertencia a minha avó paterna e ela fixou que com o divórcio dos meu pais, quem teria que sair da casa era ele e que os netos (eu e o meu irmão) deveríamos ficar a viver naquela casa com a minha mãe. Os anos foram passando e hoje em dia a minha mãe vive sozinha numa casa que pertence ao meu pai (visto que a minha avó já faleceu há cerca de 10 anos). Eu e o meu irmão vivemos em cidades diferente embora mantenhamos morada fiscal na nossa habitação de infância. A questão aqui é que agora o meu pai enviou uma carta registada a minha mãe com o intuito de ela desocupar a casa até ao final de Setembro deste ano. O que eu queria saber era se ela tem algum direito que possa exercer nesta situação. Ou se consegue ter mais tempo para se orientar e arranjar outro sítio para ficar. Ou se o facto de ter três pessoas com morada fiscal naquela habitação faz alguma diferença (legalmente estará a despejar 3 pessoas, sendo duas delas filhos). Ou até se facto de estar a ocupar a casa há mais de 20 anos se faz alguma diferença.
Desde já agradeço imenso o vosso tempo e as vossas sugestões.
submitted by mvag190000 to portugal [link] [comments]


2024.04.18 22:49 kauai890 Multa na faixa de onibus

Então, la pro dia 21 do mês passado eu fui no centro aqui da cidade deixar um ventilador para consertar, ai tive que entrar na faixa de ônibus para virar a direita. Ai essa semana chegou na minha casa uma multa, a câmera de monitoramento pegou eu na faixa de onibus e tomei 7 pontos na carteira, o foda é que eu to com a provisoria. Eu to pensando em recorrer a questão é que, não tenho certeza absoluta que eu virei a direita pra entrar em uma rua, na multa que me mandaram por carta, tem 2 fotos, as duas tem diferença de 5 segundos, na 1° da pra eu argumentar que entrei logo na faixa de onibus pq ja tinha outro carro nela e se eu deixasse pra entrar dps não conseguiria virar a direita ali na frente, na 2° da pra argumentar que eu ia virar a direita. Como eu não tenho certeza se eu realmente virei a direita tenho medo de na real a camera ter gravado invés de só ter fotografado. Alguém sabe me dizer se essas câmeras de monitoramento gravam ou só tiram foto?
submitted by kauai890 to carros [link] [comments]


http://swiebodzin.info